Este evento, que terá lugar no dia 23 de outubro, na parte da tarde, num auditório INE da NOVA IMS, no Campus de Campolide da UNL, terá os seguintes momentos (esboço do programa em baixo):

1. Uma apresentação de Arnaud Petit (Diretor executivo do International Grains Council), fazendo uma “fotografia” atual do mercado internacional dos cereais. Ou seja, “Cereais, como entender os mercados?”.
2. Uma intervenção de Miguel de Castro Neto (Diretor da NOVA IMS Information Management School), apresentando o projeto PRR +VALORECER que o setor dos cereais português (ANPOC (praganosos), a ANPROMIS (milho) e a AOP (arroz)) está a desenvolver, juntamente com a NOVA IMS/SBE/FCSH, para o estabelecimento de uma blockchain para os cereais e para a criação de um plano de formação especializado, tendo em vista uma maior profissionalização das nossas organizações de produtores. É aquilo a que nós chamamos de “Uma nova ambição para os cereais nacionais”.
3. Uma apresentação de Rogério Lima Ferreira (Diretor-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural) relativa ao AKIS Portugal (Agricultural Knowledge and Innovation Systems), sublinhando a importância da comunicação em rede para uma efetiva transferência de conhecimento “O sucesso passa pela comunicação em rede”.

Com este colóquio pretende-se atingir dois grandes objetivos: chamar a atenção da opinião pública portuguesa (incluindo media) para a problemática do mercado internacional dos cereais e mostrar como a produção nacional está a reagir aos desafios impostos pela volatilidade do mercado internacional. É importante informar os portugueses e os nossos jornalistas do que se está a passar no mercado dos cereais no mundo; e o que se está a fazer para valorizar a produção nacional que, estando longe de se tornar autossuficiente no caso dos cereais praganosos (não é o que pretendemos), é importantíssima para assegurar stocks mínimos de segurança.

Interessa também evidenciar o projeto que estamos a desenvolver com a Universidade NOVA de Lisboa (UNL) e a Rede Rural Nacional para mostrar que o setor agrícola se mexe de forma sustentada e integrada, não obstante alguma perda de importância na política nacional.