Inteligência Urbana

Dados 4 Oeiras

Integrado no conceito de cidade inteligente, o Município de Oeiras, pretende implementar uma estratégia de atuação descritiva, preditiva, e prescritiva, que possa consubstanciar a tomada de decisão em evidências analíticas, devidamente atualizadas, que corresponda ao desafio constante, enquanto modelo capaz de criar um ambiente favorável a uma governança eficaz e eficiente; que promova a participação ativa dos cidadãos; que alcance o desenvolvimento urbano sustentável com benefícios económicos, sociais e ambientais. Data 4 Oeiras Valley” consiste numa intervenção analítica integrada, em áreas temáticas prioritárias, tais como: mobilidade; economia; governança; educação e participação e cidadania, que vem ao encontro da ambição local, da apreensão de uma “visão futura de um território altamente qualificado, intensamente atrativo para universidades e empresas” (Dr. Isaltino Morais), para os que neste território vivem, estudam e trabalham, participando ativamente na sua composição.

Visão Estratégica – Desenvolver uma estratégia integrada no intuito de dotar o Município de Oeiras de instrumentos que permitam uma gestão inteligente do território. Uma Smart City instrumentos de apoio ao desenvolvimento sustentável.

Objetivo geral – Reforçar o posicionamento concelhio, enquanto símbolo de um território altamente qualificado, com uma economia dinâmica, assente no conhecimento e na tecnologia enquanto bases para a criação de valor, bem como as bases de um território mais sustentável.

Eixos de intervenção:

  • Mobilidade – Novos modelos de mobilidade e gestão de tráfego, e transformação comportamental (modos suaves);
  • Economia – Conhecimento do território económico geográfico (TEG);
  • Ambiente – Eficiência energética;
  • Governança – Resolução Imediata de Ocorrências;
  • Cidadania e participação – Cidadania ativa

Estratégia Almada Circular e Inteligente 2030

O projeto tem por objetivo, edificar as bases para transformar Almada numa cidade circular, em 2030, agregando-lhe inteligência e sustentabilidade, e simultaneamente acelerar o seu processo de descarbonização. Definir a visão de Almada Circular, em 2030, e identificar, explorar e potenciar o papel estratégico e incontornável da Câmara Municipal de Almada no processo de transição para esse futuro, capitalizando:

  • a proximidade entre o Executivo (e os seus serviços) e as necessidades e preocupações diárias dos munícipes e empresas/organizações sedeadas no concelho;
  • os instrumentos de gestão que a Câmara tem ao seu dispor (e.g. regulamentos, taxas, compras públicas, planeamento urbano, gestão de ativos, gestão da mobilidade, gestão de resíduos e águas residuais, acesso a mecanismos de financiamento à inovação, educação);
  • a relação de Almada com os municípios vizinhos, enquanto parte da área metropolitana de Lisboa e agente do modelo de transição preconizado na Agenda Regional 2.0 para a Economia Circular na região de LVT (CCDR LVT, 2019); e
  • a capacidade para mobilizar e envolver stakeholders (locais, regionais e nacionais).

A (r)evolução para um modelo circular permitirá a Almada ganhar competitividade, a médio e longo prazo, aumentando a sua atratividade e capacidade para reter pessoas, negócios e uma atividade económica diversificada e com valor acrescentado.

ACP Mobilidade 4.0

Tendo em consideração o papel estruturante da mobilidade na construção de cidades inteligentes e sustentáveis, capazes de assegurar qualidade de vida e bem estar às pessoas e promover desenvolvimento económico, em paralelo com o imperativo de cumprimento das metas de descarbonização assumidas, onde os transportes em Lisboa representam 50% das emissões, importa adotar uma cultura de planeamento e gestão alicerçada em facto e capaz de induzir um novo paradigma de políticas públicas data-driven.

Nesse sentido e no seguimento do estudo realizado anteriormente tendo como âmbito o estudo do impacto das ciclovias na mobilidade, que foi fortemente impactado pela pandemia e respetivo impacto no metabolismo da cidade, importa atualizar e aprofundar o conhecimento nesta matéria.

Com esse propósito propõe-se a realização de uma atualização do estudo agora que começamos a retomar os os padrões pré-COVID, incluindo também a exploração de novas fontes de dados entretanto disponíveis e que permitiram construir um quadro de análise mais rico e capaz de gerar novos insights e contribuir de forma significativa para melhores decisões sobre o futuro da mobilidade na cidade de Lisboa.

Dados ao Serviço de Lisboa

O Município de Lisboa, o ISEL e a NOVA IMS pretendem cooperar mutuamente tendo em vista a implementação, desenvolvimento e promoção de uma parceria designada por “Dados ao Serviço de Lisboa”, que tem como objetivo juntar interesses, onde o Município de Lisboa disponibiliza as infraestruturas de suporte à informação e comunicação, assim como os dados para melhorar as suas práticas na sua gestão, o ISEL e a NOVA IMS investigam e ensinam as melhores metodologias nos processos de desenho e manutenção de redes e sistemas de informação, comunicação e gestão de dados, exploração de dados e descoberta de conhecimento numa visão da cidade como plataforma num contexto real, como é a cidade de Lisboa.

As principais atividades a serem desenvolvidas no âmbito desta parceria são as seguintes:

  • Incubadora de dados
  • Fábrica de dados
  • Analítica de dados
  • Observatório Lisboa Inteligente
  • Capacitação e disseminação

City Catalyst- Catalisador para cidades sustentáveis

O projeto tem por objetivo desenvolver soluções para o ecossistema urbano, procurando melhorar a qualidade de vida dos cidadãos no meio urbano, tornando as cidades mais inteligentes e sustentáveis, nos domínios da infraestrutura, privacidade, segurança, mobilidade, governança e energia.​

O projeto visa investigar, desenvolver e validar, em contexto real, um conjunto de soluções tecnológicas e serviços inovadores que potencie uma gestão urbana integrada, mais eficiente e eficaz, e catalisadora da inovação e do desenvolvimento sustentável através de contribuições específicas para a implementação e interoperabilidade das plataformas urbanas.

O consórcio responsável pela implementação das atividade integra 11 empresas, nomeadamente: EFACEC ENERGIA – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS S.A, EFACEC ENGENHARIA E SISTEMAS, S.A., EFACEC ELECTRIC MOBILITY, S.A., ALTICE LABS, S.A., PROEF EURICO FERREIRA PORTUGAL, S.A., INOVA+ – INNOVATION SERVICES, S.A., UBIWHERE LDA, HLTSYS – HEALTHYSYSTEMS, LDA , ADYTA, L.da, JSCRAMBLER, S.A., NOS COMUNICAÇÕES, S.A., e por 11 entidades não empresariais, designadamente: ASSOCIAÇÃO PORTO DIGITAL, ASSOCIAÇÃO PORTO BUSINESS SCHOOL (PBS) – U.PORTO, CEIIA – CENTRO DE ENGENHARIA E DESENVOLVIMENTO (ASSOCIAÇÃO), ASSOCIAÇÃO FRAUNHOFER PORTUGAL RESEARCH, UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA, ASSOCIAÇÃO C.C.G. / ZGDV – CENTRO DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA, INSTITUTO DE TELECOMUNICAÇÕES, UNIVERSIDADE DO PORTO – C3P, INESC TEC – INSTITUTO DE ENGENHARIA DE SISTEMAS E COMPUTADORES, TECNOLOGIA E CIÊNCIA, ASSOCIAÇÃO PARA O PÓLO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E ELECTRÓNICA – TICE.PT, UNIVERSIDADE DO PORTO – FEUP.

Ficha de Projeto

Climate Driven Technologies for Low Carbon Cities (C-TECH)

O projeto C-Tech tem como objetivo investigar, desenvolver e validar à escala piloto uma plataforma digital de smart cities para modelação e planeamento urbano que, tendo por base uma representação tridimensional da cidade e a sua combinação com vários dados de diferentes fontes (como o clima, o consumo de energia e água, a mobilidade e, acima de tudo, o comportamento do utilizador, determinado pelo uso do telemóvel), permitirá simular diferentes cenários de eficiência energética dos edifícios, criação de estruturas verdes e eficiência energética da mobilidade urbana, capacitando as autoridades locais para a identificação e a abordagem efetiva a questões ambientais específicas, no sentido de promover a diminuição da sua pegada carbónica.

A concretização destes objetivos assenta na execução de um plano de trabalhos estruturado em 9 atividades complementares, que abrangem todas as etapas do ciclo de desenvolvimento do produto. A metodologia de investigação adotada relaciona a investigação industrial com o desenvolvimento experimental, garantindo a contínua validação e a integração de feedback.

Em linha com a sua complexidade e grau de disrupção, o projeto é desenvolvido por um consórcio composto por 5 entidades complementares, empresariais e científicas, cobrindo assim todas as fases críticas da cadeia de valor. O MIT participará diretamente no projeto, dotando o consórcio com o conhecimento especializado e a experiência consolidada de dois investigadores principais de dois centros de investigação: o MIT Sustainable Design Lab e MIT Trancik Lab.

Ficha de projeto

MIT Portugal

Bee2WasteCrypto

O projeto Bee2WasteCrypto visa o desenvolvimento de uma ferramenta de TI diferenciadora e intuitiva, que, com base em dados de elevada resolução sobre a produção de resíduos, permita às Entidades Regionais de Gestão de Resíduos (RWMUs) desenhar e gerir soluções descentralizadas ótimas para cada região, e ainda que promova comportamentos mais sustentáveis de produção e separação de resíduos.

Mais concretamente, o projeto apresenta os seguintes objetivos específicos:

  • Proporcionar às RWMUs a capacidade de conceber o melhor conjunto de tecnologias a utilizar no contexto do seu funcionamento, nomeadamente em termos da qualidade e quantidade de resíduos gerados e também dos materiais a serem produzidos a partir do processamento de resíduos, segundo critérios ambientais e económicos;
  • Desenvolver um sistema de TI para facilitar os sistemas Pay-As-YouThrow (PAYT), juntamente com o uso de tecnologias blockchain para produzir informações confiáveis que permitam estabelecer “créditos de taxa de reciclagem”, analogamente aos créditos de carbono no setor de energia, baseados no desempenho de cada RWMU em relação às metas nacionais de taxa de reciclagem;
  • Um Token, eventualmente baseado numa “criptomoeda”, destinado a utilizar as tecnologias Blockchain que remuneram o comportamento individual sustentável ao devolver o lixo para reciclagem ou reutilização, bem como para promover soluções PAYT.

O projeto está alicerçado em Ciência de Dados, com o objetivo de determinar a melhor combinação de tecnologias que maximizam a valorização dos resíduos, através de estratégias locais, mas de âmbito global.

Vídeo de apresentação do projeto

Ficha de Projeto

Bee2 Waste Crypto CMU Large Scale Collaborative Project

Urban Co-creation Data Lab

O Connect Europe Facility (CEF) em Telecom é um instrumento fundamental da UE para facilitar a interação transfronteiriça entre administrações públicas, empresas e cidadãos, através da implantação de infraestruturas de serviços digitais (DSIs) e redes de banda larga.

Os projetos apoiados pelo CEF contribuirão para a criação de um ecossistema europeu de serviços digitais interoperáveis e interconectados que sustentem o Mercado Único Digital.

Objetivo principal do projeto UCD Lab visa apoiar a tomada de decisão no âmbito do município, a fim de proporcionar aos cidadãos serviços de alta qualidade nas áreas de segurança, emergência, gestão operacional e planeamento.

A Ação implementará esse apoio em Lisboa e em outras duas cidades a serem definidas no início da Ação.

Ao construir as capacidades analíticas e especificamente serviços analíticos capazes de apoiar a gestão, o município estará em condições de responder melhor aos seguintes desafios:

  • Mobilidade: apoiando novas abordagens de planejamento e gestão com novas ferramentas para avaliar impacto e previsão de comportamentos;
  • Gestão de resíduos: identificando padrões para apoiar a previsão da produção de resíduos urbanos associados a uma variedade de informações de contexto (por exemplo, eventos, situação climática, etc.);
  • Estacionamento: criando novos modelos para prever ou gerar alternativas viáveis para estacionamento ilegal na cidade;
  • Poluição: desenvolvendo modelos preditivos para a propagação de poluentes líquidos e atmosféricos;
  • Gestão de multidões: construindo modelos de previsão de impacto com base no fluxo de mobilidade/pessoas em grandes eventos.

Sensing Campolide

A Ação Sensing Campolide pretende conciliar a disponibilidade de conhecimento e tecnologia da academia para alavancar uma iniciativa de educação ambiental que desafia a comunidade educativa a tirar partido da transformação digital, da internet das coisas, da ciência dos dados e da sua analítica, para dar a conhecer o ambiente e a biodiversidade do território da freguesia de Campolide, e através desse melhor conhecimento, promover alterações de hábitos e comportamentos capazes de reduzir a sua pegada ecológica do moradores, trabalhadores e visitantes deste território, com especial ênfase na qualidade da água, do ar e do ruído.

A Ação Sensing Campolide é implementada no território, em estreita colaboração com a freguesia de Campolide, integrando as seguintes tipologias de atividades:

  • participação ativa do público, através de um processo de crowdsourcing de recolha de informação e sensorização;
  • capacitação, com efeito multiplicador e para disseminação do conhecimento;
  • sensibilização ambiental;
  • participação passiva do público (exposição/feira da ciência, materiais didáticos, guias práticos digitais, workshops, …).

A população que vive, estuda, trabalha ou visita o território da freguesia de Campolide será o beneficiário direto desta Ação, que pretende apoiar a criação de sinergias entre stakeholders da comunidade de Campolide na área da saúde e bem-estar em meio urbano.

A Ação Sensing Campolide surge no contexto da cooperação já existente entre a NOVA Information Management School (NOVA IMS) e a Junta de Freguesia de Campolide (JFC) e tem como parceiros a Liga para a Proteção da Natureza (LPN) e a Escola Profissional de Ciências Geográficas (EPCG). A entidade proponente da ação é a Associação para o Desenvolvimento da NOVA IMS (AD NOVA IMS), em consórcio com a LPN e a EPCG.

Estudo de boas práticas e condições de​ construção de plataforma de gestão de​ informação necessária à geração de​ inteligência na gestão do território nacional

A iniciativa Municípios + Inteligentes consiste num estudo de boas práticas e condições de construção de plataforma de gestão de informação (PGI) necessária à geração de inteligência na gestão do território nacional para, posteriormente, e de forma a demonstrar em termos práticos as conclusões do estudo, ser desenvolvido um protótipo de PGI para demonstração, apoiado em modelos analíticos, que possibilite a integração e tratamento de dados e informação fundamental para a implementação de estratégias inteligentes de gestão municipal.

Este protótipo tem como objetivo comprovar as vantagens do desenvolvimento das mesmas através da integração de algumas das melhores práticas estudadas, através de fase de demonstração pela implementação temporária em 3 municípios localizados em regiões de convergência de forma a testar o mesmo.

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